O desempenho inicial das brasileiras foi impressionante: na primeira partida, a equipe comandada pelo técnico Cristiano Silva derrotou Cuba com um expressivo placar de 41 a 20. As tchecas, por sua vez, não conseguiram iniciar a competição com o pé direito, tendo perdido na rodada de abertura para a Suécia. A próxima partida do Brasil será um desafio e tanto, enfrentando as suecas, amplamente consideradas favoritas ao título, na próxima segunda-feira (1º), às 16h30 (horário de Brasília), novamente na Porsche-Arena.
O formato do Mundial envolve a participação de 32 equipes, divididas em oito grupos de quatro seleções. As três melhores de cada grupo avançam para a próxima fase, onde serão redistribuídas em quatro novas chaves. Importante ressaltar que os pontos acumulados na primeira fase só serão levados em consideração se os oponentes que os times enfrentaram também avançarem para a etapa seguinte.
A partida contra a República Tcheca apresentou um desafio maior para as brasileiras em comparação com o jogo de estreia. As tchecas mostraram uma defesa sólida e um ataque eficiente, especialmente em chutes de longa distância, conseguindo um aproveitamento de 62% nas finalizações, em contrapartida aos pouco menos de 30% das brasileiras. No intervalo, o Brasil se viu em uma situação adversa, com um placar de 15 a 12 a favor das tchecas.
No segundo tempo, a seleção brasileira demonstrou resiliência. Nos primeiros cinco minutos, teve dificuldades em superar a defesa tcheca, mas a situação começou a mudar. Com atuações brilhantes de Bruna de Paula, escolhida como a melhor jogadora da partida, e Mariane Fernandes, ambas com sete gols cada, o Brasil cresceu na partida. Com uma sequência de quatro gols em pouco mais de três minutos, a seleção empatou o jogo e, a 12 minutos do fim, assumiu a liderança ao fazer 21 a 20, mantendo-se à frente até o apito final.
