Bia Ferreira, atual campeã mundial pela Federação Internacional de Boxe (IBF), terá agora a chance de exorcizar um antigo fantasma. Na semifinal, que acontecerá no próximo sábado (3) às 17h08, horário de Brasília, a baiana enfrentará a irlandesa Kellie Harrington. Esta adversária não é nova para Bia: foi ela quem superou a brasileira na decisão dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, em uma disputa que ainda ecoa na memória da atleta e dos apaixonados pelo boxe.
A vitória sobre Chelsey Heijnen nas quartas de final não deixou margem para dúvidas. Desde o início, Bia mostrou domínio e superioridade técnica. Embora a holandesa tenha adotado uma postura mais agressiva nos primeiros minutos, caminhando para frente e tentando impor seu ritmo, a brasileira manteve-se tranquila e estrategicamente posicionada. Aproveitando a guarda baixa da adversária, Bia aplicou contragolpes precisos, que foram minando a resistência de Heijnen. Com o passar do tempo, a europeia demonstrou sinais de cansaço, enquanto a brasileira continuava a exibir ótimo preparo físico e refinada técnica. Este desempenho avassalador permitiu à Bia conquistar uma vitória incontestável, reforçando sua condição de favorita ao ouro olímpico.
A trajetória de Bia Ferreira em Paris não é apenas uma jornada esportiva, mas uma narrativa de perseverança, redenção e superação. Cada golpe desferido é uma afirmação de sua habilidade e um passo a mais rumo ao topo do pódio. Com sua vaga nas semifinais garantida e a oportunidade de enfrentar Harrington novamente, Bia está prestes a escrever mais um capítulo importante em sua carreira, que promete ser memorável para o boxe brasileiro.