O desenrolar da partida foi marcado pelo equilíbrio e pela tensão, com ambos os times se alternando em oportunidades. A primeira grande chance para o Atlético-MG veio ainda no primeiro tempo da prorrogação. Caio Paulista, em uma finalização promissora, não conseguiu tirar proveito da situação e mandou a bola para fora. Pouco depois, Rony e Biel também tentaram, mas esbarraram na sólida defesa do goleiro Losada, que se destacou ao longo do jogo.
Na disputa de pênaltis, a tensão tomou conta dos torcedores. Apesar de Everson ter defendido a primeira cobrança dos argentinos, a resposta do Atlético não veio como esperado. Hulk, um dos principais jogadores do Galo, acabou facilitando a defesa ao chutar no meio do gol. Em um jogo que apresentava uma sequência de acertos e falhas, o Lanús, mesmo liderando em algumas cobranças, viu seu jogador Lautaro Acosta isolar uma bola crucial, permitindo ao Atlético-MG igualar novamente o jogo. Entretanto, após uma série de cobranças alternadas, foi a vez do goleiro Losada brilhar novamente, defendendo o pênalti decisivo de Vitor Hugo, consagrando o Lanús como campeão e garantindo uma vaga na próxima edição da Libertadores.
Esse título é especialmente significativo para o Lanús, que encerra um jejum de 12 anos sem conquistas e soma seu segundo troféu na competição, sendo o primeiro em 2013. Para o Atlético-MG, porém, a frustração foi evidente. Além de perder a chance de erguer a taça, o time se despediu de uma oportunidade valiosa de disputar a Libertadores de 2026. A premiação da Conmebol ainda trouxe R$ 30,5 milhões para o vice-campeão, um consolo em um cenário de desilusão.
Com um desempenho titânico, mas sem a recompensa desejada, o Atlético-MG agora observa a próxima temporada e espera se reerguer em busca de novos triunfos.
