O Atlético-MG chegou a esta decisão após uma trajetória turbulenta ao longo do ano, marcada por uma campanha oscilante no Campeonato Brasileiro, na qual ocupa atualmente a 11ª colocação, somando 44 pontos. O treinador argentino Jorge Sampaoli reflete sobre a importância da conquista para a torcida: “Seria uma alegria imensa [conquistar a Sul-Americana] após um ano que não foi o melhor. Com certeza este ano poderia terminar com uma nota positiva.”
Sampaoli não espera facilidades no confronto, especialmente levando em consideração a força demonstrada pelo Lanús na competição. O time argentino mostrou resiliência ao eliminar o Fluminense nas quartas de final, destacando sua postura firme e autoritária ao longo do torneio. “Eles têm feito uma campanha estável e se destacaram”, enfatizou o técnico.
Este encontro marcará a terceira vez que Atlético-MG e Lanús se enfrentam em uma final. A primeira ocorreu em 1997, quando o time mineiro venceu por 4 a 1 pela Copa Conmebol. O reencontro se deu em 2014, na final da Recopa Sul-Americana, onde o Galo também saiu vitorioso.
Entrando em campo, o Atlético-MG terá algumas ausências. O atacante Patrick está fora por conta de uma lesão muscular na coxa direita, enquanto a participação de Alan Franco, que enfrenta problemas musculares, ainda é incerta. Para a partida, Sampaoli deve escalar a equipe com Everson no gol; Saravia, Vitor Hugo e Alonso na zaga; Guilherme Arana, Fausto Vera (ou Alan Franco), Alexsander, Gustavo Scarpa e Bernard no meio; e Hulk e Dudu no ataque.
A expectativa para essa final é alta, tanto para os torcedores quanto para os jogadores, que buscam escrever uma nova página na história do clube. A vitória na Sul-Americana representaria um feito maior em um ano de desafios e reviravoltas.









