ESPORTE – Atleta gaúcho faz história e conquista bronze no tiro paralímpico na Copa do Mundo da Coreia do Sul, marcando o primeiro pódio do Brasil na competição.



O tiro paralímpico brasileiro alcançou um marco significativo com a conquista do bronze por Alexandre Basso, um talentoso atirador gaúcho, na etapa da Copa do Mundo de paratrap (tiro ao prato) realizada em Changwon, na Coreia do Sul. Este feito notável marca a primeira vez que um atleta brasileiro sobe ao pódio nessa competição internacional, refletindo o progresso do país no esporte após as disputas dos Jogos Paralímpicos de Paris, que ocorreram no ano passado. A etapa em Changwon, que se encerra na sexta-feira (6), foi um verdadeiro palco de talentos e emoções.

Na final emocionante, Basso acumulou 23 pontos, enfrentando uma concorrência acirrada de outros quatro competidores. O ouro foi conquistado pelo italiano Gabriele Nanni, que somou impressionantes 39 pontos, enquanto a prata ficou com Ahmad Buhaleeba, dos Emirados Árabes Unidos, que conseguiu 36 pontos. Os outros competidores na final foram os atletas neutros Evgeny Hamezo e Aleksei Pasternak.

Alexandre Basso despontou no cenário do tiro esportivo nacional no ano passado, quando se consagrou campeão no Campeonato Brasileiro, além de conquistar o ouro no Grand Prix de Hillsdale, realizado em Michigan, nos Estados Unidos. Este sucesso recente pode ser atribuído ao dedicação e à disciplina que ele tem demonstrado ao longo de sua trajetória esportiva, além de uma estratégia meticulosa durante as competições.

Além da participação de Basso, a equipe brasileira em Changwon conta com outros dois atiradores de destaque. O paulista Alexandre Galgani, que já conquistou a prata na categoria R5 deitado 10m SH2 nos Jogos de Paris, e o paranaense Marcelo Marton, que se destacou ao levar o ouro no Parapan de Santiago 2023 em R1/R2 rifle em pé 10m SH1. Ambos têm a missão de representar o Brasil nas provas de carabina de ar, ampliando as esperanças do país pelo sucesso na modalidade.

A performance e o comprometimento dos atletas brasileiros no cenário internacional reforçam a crescente relevância do tiro paralímpico no Brasil, enfatizando a importância desse esporte como vetor de inclusão e superação.

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