O técnico destacou que, apesar da necessidade de consolidar um time bem definido, o momento atual é propício para avaliar a eficácia de diferentes sistemas de jogo. “Os jogadores que estão aqui estão com motivação e têm que pensar que podem jogar. Um pouco de concorrência no time é bom para a motivação de cada jogador”, afirmou Ancelotti, que dirigirá a seleção brasileira na partida marcada para as 7h30 (horário de Brasília) desta terça-feira, no Estádio de Tóquio.
Seguindo essa linha de pensamento, Ancelotti deve optar por uma formação bem distinta da que levou à vitória sobre a Coreia do Sul por 5 a 0 na última sexta-feira, quando utilizou o esquema 4-2-4. Para o duelo contra os japoneses, a expectativa é que ele implemente o 4-3-3, com a seguinte escalação: Hugo Souza; Paulo Henrique, Fabrício Bruno, Lucas Beraldo e Carlos Augusto; Casemiro, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Luiz Henrique, Vinicius Júnior e Gabriel Martinelli.
Ancelotti reiterou que sua visão para a seleção brasileira não se limita a um estilo baseado apenas em jogadas esteticamente agradáveis, mas busca também um comprometimento que traduza empenho e coletividade em campo. Ele não deixou de mencionar que um “futebol bonito” abrange não só as habilidades individuais de cada jogador, mas também o trabalho em equipe. “O compromisso coletivo também é jogo bonito. Jogo bonito não é apenas com a bola, é também sem a bola, pois esse aspecto é muito importante no jogo”, concluiu o técnico, realçando a relevância do esforço conjunto na busca pelo sucesso da equipe.
