A Associação Brasileira de Árbitros (Abrafut) e a Federação Paulista de Futebol (FPF) se manifestaram repudiando veementemente os comentários do técnico, classificando-os como misoginia. Ambas as entidades destacaram a competência e o profissionalismo das árbitras de vídeo que aturaram na partida em questão, destacando o fato de que o gênero não deve ser um critério para avaliar a capacidade dos profissionais.
Diante da repercussão negativa, Ramón Diáz se retratou das declarações, alegando que não foi sua intenção ofender as mulheres envolvidas na arbitragem. O Vasco da Gama também emitiu uma nota lamentando as falas do treinador e reforçando seu compromisso com medidas educativas e valores que promovam a igualdade de gênero no esporte.
A FPF também se manifestou, destacando a importância de combater o machismo no futebol e repudiando declarações retrógradas e ignorantes, especialmente vindo de uma figura pública como o técnico do Vasco. A entidade reforçou seu apoio à árbitra Daiane Muniz e destacou a relevância de promover um ambiente inclusivo e respeitoso no meio esportivo.
O caso gerou debates sobre a questão de gênero no futebol e a importância de combater o machismo e a discriminação no esporte, reforçando a necessidade de promover a igualdade e o respeito em todas as esferas da sociedade.