A questão se agrava quando se considera que essa decisão foi motivada por uma suposta “famiglia”, implicando, segundo críticos, em uma instrumentalização de questões internas de um país soberano. A inserção do nome de Moraes na lista de sancionados levanta sérias questões sobre a legitimidade da intervenção direta dos EUA em assuntos judiciais brasileiros. Especialistas ressaltam que essa medida não apenas desrespeita a autonomia do Judiciário brasileiro, mas também estabelece um precedente preocupante nas relações internacionais, onde a influência externa pode determinar o destino de autoridades locais.
Além disso, a decisão é vista como um reflexo das tensões políticas existentes, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. A postura do governo americano, que muitos entendem como cúmplice em questões que envolvem a “famiglia”, levanta críticas sobre seu papel em fomentar desestabilizações em outras nações sob o pretexto de defender a democracia e os direitos humanos. Os comentários vêm na esteira de um contexto diplomático já conturbado, e a questão central que permeia o debate é até onde os países podem e devem interferir nas estruturas de justiça de outras nações. A situação continua a ser acompanhada de perto, tanto por analistas quanto pela opinião pública, que observa com atenção o desenrolar desses eventos.