Especialistas analisam cenário político nas eleições da América Latina e possíveis impactos do governo Trump e da China na região.

Com as mudanças no cenário internacional se aproximando, especialistas consultados pelo Mundioka, podcast da Sputnik Brasil, estão analisando o panorama geopolítico na América Latina para o próximo ano. Entre os eventos já agendados estão as eleições no Chile e Equador.

Para os especialistas, Daniel Noboa, atual presidente do Equador, tem boas perspectivas de reeleição. Com uma imagem bem avaliada, como alguém bem-sucedido, Noboa, filho de um dos principais empresários exportadores de banana do Equador, conquistou reconhecimento ao longo de seu mandato.

No Chile, o atual presidente Gabriel Boric não poderá concorrer à reeleição. Enquanto isso, a esquerda do país considera a ex-presidente e ex-comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, como uma possível candidata.

Os analistas consideram positiva a escolha de Bachelet como substituta de Boric, que não conta com grande popularidade entre os eleitores. No entanto, Bachelet recentemente declarou que não deseja se candidatar novamente. Este possível impasse poderia ser devido às oportunidades internacionais que a ex-presidente poderia almejar.

Além das eleições nos países da América Latina, a posse oficial de Donald Trump como presidente dos EUA está marcada para 20 de janeiro. Os efeitos do que chamam de “efeito Trump” já começam a influenciar as diretrizes na América Latina, como a possível aceleração do acordo entre Mercosul e União Europeia.

A atuação chinesa na região também está em pauta, com a China se tornando o maior parceiro comercial do Brasil, superando os EUA. A expectativa é que o governo Trump adote uma postura distinta do governo Biden em relação à América Latina, podendo influenciar o equilíbrio de poder na região.

A possibilidade de o Brasil aderir à Iniciativa Cinturão e Rota, da China, também é debatida, com especialistas apontando que essa escolha poderia implicar em uma mudança significativa nas relações internacionais do país, podendo afetar a estabilidade política e econômica.

Portanto, as eleições na América Latina, a posse de Trump nos EUA e a influência chinesa na região são fatores que devem moldar o cenário geopolítico da América Latina nos próximos meses. A forma como os líderes e governantes lidam com essas questões terá impacto direto na trajetória política e econômica da região.

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