Daschenko destaca que a IA vai muito além do mero desenvolvimento tecnológico; ela pode transformar as relações sociais e comerciais. Um exemplo prático dessa transformação são os sistemas de coleta de opiniões, que se beneficiarão de IA mais sofisticada. Ele menciona o uso de plataformas como o ChatGPT, que têm sido amplamente adotadas como consultores e orientadores. Esse uso poderá variar bastante dependendo da região e do contexto, possibilitando que as informações e opiniões sejam moldadas conforme as necessidades locais.
Contudo, o futuro da IA não é apenas um campo fértil para inovações. O especialista também prevê um endurecimento na regulamentação em diversos países, com potenciais restrições à exportação de dados e hardware. Essa preocupação se estende à segurança cibernética, onde a automação dos ataques tornar-se-á cada vez mais comum. Daschenko antecipa que os hackers explorarão intensivamente as redes neurais para facilitar suas ações maliciosas.
Na visão do especialista, a evolução da IA poderá criar um ciclo em que tanto os ataques quanto as defesas digitais se tornem mais automatizados, exigindo um aprimoramento contínuo das estratégias de segurança. Esse cenário desafiador levantará questões sobre a ética e a segurança da IA, além de pressionar governos e empresas a dialogarem sobre regulamentações mais robustas. Assim, enquanto um futuro promissor se aproxima, ele traz consigo uma série de desafios que demandarão atenção e ação concertada das autoridades e da indústria.