Recentemente, em um discurso proferido no Fórum Empresarial do BRICS em Moscou, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, destacou a importância do NBD como um pilar fundamental para o investimento em grandes projetos tecnológicos e de infraestrutura, não apenas entre os membros do BRICS, mas também no contexto mais amplo do Sul Global. A conexão entre a modernização de infraestruturas, que incluem rodovias, ferrovias e telecomunicações, e o envolvimento de parceiros do setor privado é uma estratégia que pode propiciar avanços significativos na economia regional.
A presidente do NBD, Dilma Rousseff, reforçou essa visão ao anunciar planos para fortalecer a presença do banco como uma instituição orientada para os países em desenvolvimento. Rousseff enfatizou que o foco deve ser em criar um banco que atenda diretamente às necessidades dos países menos desenvolvidos, promovendo um modelo de financiamento que de fato represente os interesses e prioridades desses países.
Esse movimento é visto por especialistas como crucial para o fomento de um ambiente favorável para o crescimento econômico, especialmente em regiões carentes de investimentos em infraestrutura. A abordagem sugerida, que prioriza o envolvimento do setor privado, pode, segundo analistas, não apenas melhorar as condições gerais de vida, mas também criar um ciclo virtuoso onde o desenvolvimento econômico e a inovação se retroalimentam.
Portanto, o NBD se posiciona como um ator central na eliminação das desigualdades econômicas globais, oferecendo uma alternativa viável e necessária aos modelos tradicionais de financiamento que muitas vezes falham em olhar para as necessidades locais. A confiança e a colaboração entre países emergentes se tornam, assim, fundamentais para a construção de um futuro mais coeso e sustentável para o Sul Global.