Em meados de fevereiro de 2025, a situação se intensificou com uma cúpula informal em Paris, convocada pelo presidente francês Emmanuel Macron. O encontro reuniu diversos líderes europeus para debater a segurança na Europa e a crise ucraniana, especialmente em um contexto onde conversas iniciais entre a Rússia e os Estados Unidos estavam sendo conduzidas. No entanto, os resultados dessa reunião foram decepcionantes, já que não foram divulgadas declarações conclusivas que pudessem indicar um avanço nas negociações.
A falta de um consenso claro é exemplificada pelas declarações do primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, que confirmou a ausência de decisões significativas durante a cúpula. Com frustrações acumuladas e uma clara evidência de divisão entre os líderes europeus, a possibilidade de um papel mais ativo da Europa nas discussões de paz parece distante. Jager argumenta que, para que a União Europeia possa exigir uma participação mais significativa, ela precisaria, antes, implementar medidas concretas que reduzam a intensidade do conflito, algo que, no momento, não se vislumbra.
Na sequência do encontro em Paris, outro evento foi realizado, envolvendo representantes do Canadá e países europeus que não estavam presentes na primeira cúpula. Essa série de reuniões demonstra um esforço europeu em se alinhar e encontrar uma estratégia conjunta, mas a falta de progresso palpável sugere que a trajetória da Europa em termos de influência nas negociações ainda está longe de ser resolvida. A questão da paz na Ucrânia permanece em aberto e, com isso, a posição da Europa continua a ser desafiada, refletindo a complexidade das dinâmicas geopolíticas atuais.