Marcelo Rubens Paiva é uma figura importante para o bloco, atuando como porta-estandarte desde a fundação do Baixo Augusta, há 16 anos. O incidente ocorreu no início do cortejo, que descia a Rua da Consolação, no centro da capital paulista. Após as agressões, o agressor foi prontamente retirado do local pelos organizadores do bloco.
A assessoria do Baixo Augusta lamentou o ocorrido e destacou a importância de Marcelo Rubens Paiva para o bloco. Em comunicado, o bloco repudiou a violência, ressaltando que o episódio não apagou a homenagem prestada ao escritor durante o desfile.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que a mochila é arremessada em direção a Marcelo, que conseguiu desviar do objeto. O autor das agressões ainda foi flagrado fazendo gestos obscenos contra o escritor e fotógrafos presentes no local.
Mesmo após o incidente, Marcelo Rubens Paiva permaneceu no desfile por mais algumas horas, interagindo com outros foliões e personalidades, como a atriz Alessandra Negrini. O escritor lamentou a violência sofrida em entrevista à GloboNews, ressaltando a falta de entendimento em relação ao ocorrido.
A reportagem tentou contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para obter mais detalhes sobre o caso, porém, até a publicação deste texto, não obteve retorno. O incidente gerou repercussão nas redes sociais e reacendeu o debate sobre a segurança nos blocos de rua durante o carnaval paulistano.
O Baixo Augusta é apenas um dos 601 blocos previstos para desfilar em São Paulo este ano, em meio a uma estimativa de público de 16 milhões de pessoas e um retorno econômico previsto de R$ 3,4 bilhões para a capital. A violência sofrida por Marcelo Rubens Paiva durante o desfile serve como alerta para a importância da segurança e do respeito durante as festividades de rua.
