A denúncia de Tenório ganhou destaque em uma conta reserva que ele mantém nas redes sociais, onde ele expressa sua indignação em relação ao que considera um ataque à sua liberdade de expressão. A situação é reforçada por um comunicado do escritório FFM Advogados, que representa o autor. Na nota, o escritório condena a decisão da Meta, enfatizando que ela ocorre em um contexto de perseguições e ameaças que Tenório enfrenta desde 2021. A defesa do autor argumenta que essa exclusão prejudica não apenas sua carreira como escritor, mas também sua atuação como educador e figura pública.
O advogado responsável pela nota afirmou que “a exclusão arbitrária reduz drasticamente o alcance do trabalho de Tenório” e considera esse ato como uma violação grave do direito à comunicação. O comunicado destaca que medidas legais estão sendo consideradas para responsabilizar a Meta por essa decisão.
A editora Companhia das Letras também se manifestou sobre o episódio, reafirmando seu apoio ao autor. Em um post nas redes sociais, a editora ressaltou que a exclusão da conta de Tenório sem explicações é um claro exemplo de tentativa de silenciamento. A Companhia acompanhou a trajetória do escritor desde 2021, quando ele já havia enfrentado episódios similares relacionados a sua obra, que foi retirada de escolas públicas em alguns estados devido a alegações de conteúdo impróprio, mas posteriormente reinstaurada por ordem judicial.
Este recente incidente reacende discussões sobre liberdade de expressão nas redes sociais e a responsabilidade de plataformas digitais em agir de maneira equitativa e transparente em relação aos seus usuários. A situação de Jeferson Tenório serviu de alerta para muitos, lembrando que a censura não é um problema restrito a regimes autoritários, mas também persiste em ambientes aparentemente democráticos.