Arias era conhecido por sua coluna semanal no jornal El País, onde trabalhou por quase 15 anos como correspondente em Roma e no Vaticano, tornando-se um especialista em religião e na Igreja Católica. Além disso, o escritor contribuiu com seus textos para veículos como o Metrópoles, tendo seus artigos publicados na coluna de Ricardo Noblat.
Ao longo de sua carreira, Arias estimava ter escrito cerca de 30 mil textos para o jornal e realizado mais de 120 viagens internacionais, acompanhando de perto os papas Paulo VI e João Paulo II. Sua paixão pela escrita e seu compromisso com a verdade o tornaram uma figura respeitada no mundo jornalístico e literário.
Apesar de ser espanhol de nascimento, Arias escolheu o Brasil como sua segunda pátria, vivendo ao lado de Roseana em Saquarema, no litoral do Rio de Janeiro. A viúva, originária do Rio de Janeiro, enfrentou uma tragédia em abril deste ano, quando foi atacada por três cães da raça pitbull e perdeu um braço e uma orelha ao sair de casa.
A morte de Juan Arias Martínez deixa uma lacuna no cenário literário e jornalístico, mas seu legado como escritor e pensador continuará vivo através de suas obras e de todos aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo e acompanhar seu trabalho ao longo dos anos.