Os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro foram os que registraram as maiores altas, com percentuais de 10%, 9,5% e 9%, respectivamente. Já na Região Nordeste, a média de aumento ficou em torno de 9% entre os estados.
O mais preocupante é que o percentual de aumento previsto para as mensalidades supera em muito a inflação projetada para o mesmo período. Enquanto a projeção do Banco Central do Brasil aponta uma inflação de 4,37% em 2024, as escolas particulares pretendem aplicar reajustes que dobram esse valor.
Essa discrepância tem gerado críticas e preocupação entre os pais e responsáveis, que já sentem o peso do custo de vida em meio a um cenário econômico instável. Muitos se questionam se o aumento nas mensalidades é realmente justificado, levando em consideração a qualidade do ensino oferecido e os impactos financeiros que essa decisão terá nas famílias.
Diante desse panorama, a expectativa é de que as escolas particulares sejam mais transparentes em relação aos motivos que justificam os reajustes nas mensalidades, buscando alternativas para minimizar o impacto financeiro nos bolsos dos pais. Afinal, a educação de qualidade deve ser um direito acessível a todos, independentemente do contexto econômico do país.