Especialistas em educação elogiaram a proibição, indicando que os aparelhos podem causar distrações na sala de aula e prejudicar a socialização durante momentos como o intervalo. A Secretaria da Educação divulgou orientações para as escolas sobre como fiscalizar a nova regra, incluindo campanhas de conscientização e conversas com a comunidade escolar.
A medida entrou em vigor no primeiro dia de aula, com a obrigação da escola guardar os aparelhos eletrônicos em locais inacessíveis aos alunos, como armários ou caixas. Caso um estudante seja pego utilizando o celular, o aparelho será recolhido e o caso registrado no aplicativo Conviva. Em caso de reincidência, o aluno será encaminhado para a direção e, se persistir no descumprimento da regra, os responsáveis serão convocados para uma reunião.
A Secretaria da Educação também disponibilizará suporte psicossocial aos alunos que apresentarem dependência do dispositivo, com a presença de psicólogos para acompanhamento. O objetivo é garantir que a escola seja um ambiente propício para o aprendizado, a socialização e o desenvolvimento integral dos estudantes, segundo o secretário Renato Feder.
Escolas particulares e municipais da capital paulista já estão adotando o novo modelo, desestimulando os alunos a levarem celulares para a escola. A rede municipal de São Paulo, que inicia as aulas nesta quarta-feira, também seguirá as mesmas regras, embora os detalhes sobre a fiscalização nas escolas ainda não tenham sido divulgados pelo secretário municipal da Educação, Fernando Padula.