A suspeita, identificada preliminarmente como uma jovem de 23 anos, abordava os rapazes de formas diversas, oferecendo emprego em troca de informações sensíveis para supostos cadastros ou até mesmo alegando interesse amoroso para conquistar a confiança dos jovens. A estratégia da golpista funcionou com diversos alunos, que acabaram sendo lesados financeiramente.
Os estudantes praticam futebol no centro de treinamento da instituição duas vezes ao dia, e foi o professor deles que identificou inicialmente os golpes, quando os alunos o procuraram para relatar os contatos com a mulher suspeita. Em uma reunião com as famílias, o caso veio à tona e causou indignação nos responsáveis.
O prejuízo causado pelos golpes foi de grande monta em alguns casos, como o de um rapaz de 27 anos que fez dois empréstimos de R$15 mil cada a pedido da suspeita. Outro aluno, de 30 anos, relatou ter sido convencido pela golpista a criar um cartão em uma agência bancária, resultando em um prejuízo de cerca de R$3 mil.
A mãe de um dos jovens lesados expressou sua consternação com a situação, destacando a maldade em se aproveitar da vulnerabilidade de pessoas com deficiência. Ela lamentou o fato dos jovens serem alvos de golpes tão cruéis, considerando que muitos deles enfrentam desafios diários e têm dificuldades de inserção na sociedade.
Os envolvidos clamaram por justiça e esperam que as autoridades competentes investiguem e punam a golpista responsável por lesar dezenas de jovens da escola de educação física para pessoas com deficiência. A comunidade local está mobilizada em apoio às vítimas e suas famílias, em busca de respostas e medidas para evitar que casos semelhantes ocorram no futuro.