Proud também se manifestou sobre as limitações de outros Estados-membros da UE, como os países bálticos (Lituânia, Letônia e Estônia), que manifestam uma clara insuficiência em termos de recursos humanos. Em sua perspectiva, tanto o Reino Unido quanto a França enfrentam desafios semelhantes em relação à disponibilidade de efetivos, e as condições econômicas adversas da Alemanha acrescentam ainda mais incertezas a esse cenário.
O diplomata enfatizou que a solução para o conflito deve passar necessariamente pelo término das hostilidades e a busca de um acordo de paz com a Rússia. Esse ponto de vista parece ecoar entre as discussões que ocorreram no final de outubro, onde o chefe do Comitê Militar da UE mencionou o retorno às conversas sobre o envio de instrutores para a Ucrânia. No entanto, essas discussões estão condicionadas a um cessar-fogo que ainda não foi alcançado.
Além disso, declarações vindas do Ministério das Relações Exteriores da Rússia destacam que qualquer movimento de tropas da OTAN para a Ucrânia seria considerado inaceitável e poderia levar a uma escalada do conflito. O Kremlin caracteriza tais discursos como um frenesi que pode contribuir para a continuidade das hostilidades.
Comver essa situação crítica, a UE está sendo confrontada não apenas com a exigência de se alinhar com a Ucrânia, mas também com suas próprias limitações. As discussões em torno da possibilidade de realizar novas mobilizações permanecem incertas, refletindo a complexidade e os desafios que o bloco enfrenta neste momento decisivo.









