Fuga de Líder do PCC Choca Autoridades
Adriano Pereira, conhecido popularmente como "Cigano", é um dos indivíduos mais procurados no Sul do Brasil. Ele é associado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do país, e mantinha uma forte conexão com Álvaro Malaquias Santa Rosa, mais conhecido como "Peixão", também envolvido no tráfico de drogas e com ligações ao Terceiro Comando Puro (TCP). A proximidade entre esses dois criminosos não é mero acaso; Cigano era responsável por atuar como intermediário entre as duas facções, revelando as complexas e perigosas redes que permeiam o submundo do crime brasileiro.
Cigano é suspeito de ser um dos responsáveis pelo audacioso assalto a carros-fortes que ocorreu em junho de 2024, em Caxias do Sul, onde a quadrilha conseguiu roubar aproximadamente R$ 30 milhões, embora tenha deixado para trás cerca de R$ 15 milhões. Durante essa operação, um policial foi fatalmente baleado, destacando a gravidade e a violência que marcam as atividades desse tipo de crime. O assalto, que já foi descrito como “cinematográfico”, envolveu não apenas membros do PCC, mas também integrantes de outra facção, a Bala na Cara.
Após o assalto, Cigano foi capturado em Juquitiba, São Paulo, mas obteve liberdade temporária devido a uma cirurgia. Recentemente, ele fez uma manobra para escapar: rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu do Hospital Nossa Senhora das Graças, onde se recuperava. Essa fuga audaciosa ocorreu em meio a uma série de falhas e questões de segurança que agora estão sob investigação pelas autoridades.
A polícia já iniciou as buscas para recuperar Cigano, reforçando a urgência da situação, dado o histórico violento da figura que agora está à solta. Essa fuga não só expõe lacunas nos sistemas de monitoramento de criminosos, mas também reacende debates sobre a eficácia do sistema penal em lidar com líderes de facções. Em meio ao clima de insegurança, as prisões de figuras como Cigano são vistas como cruciais para combater a criminalidade organizada e suas operações ilegais no Brasil. As forças de segurança permanecem em alerta, buscando indícios que possam levar à recaptura do foragido.
