As investigações apontam que Otávio de Magalhães, um dos especialistas bélicos com registro como CAC, estaria dando treinamento para membros do PCC, como Elaine Garcia e seu companheiro Delvane Lacerda, também conhecido como Pantera, sobre o uso de fuzis. Segundo a PF e o MP, Otávio estaria envolvido em atividades ilegais, como compra e venda de armas e munições para a facção criminosa, sendo que sua função regular seria apenas a compra legal destes produtos.
Em uma revista na residência de Otávio, os investigadores encontraram um verdadeiro arsenal bélico, incluindo dezenas de armas de fogo, registradas e não registradas, milhares de munições, pólvora, artefatos explosivos caseiros e outros elementos utilizados em roubos característicos do “domínio de cidades”.
Na terça-feira (10/9), a PF e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizaram a segunda fase da Operação Baal e prenderam três pessoas ligadas aos ataques do “novo cangaço”. A investigação ainda está em andamento e novas informações podem surgir a qualquer momento.