De acordo com Vásquez, durante seu mandato entre 2020 e 2021, ela descobriu a existência de locais secretos, conhecidos como “bunker”, que ofereciam camas, macas de massagem e bebidas alcoólicas. A ex-presidente do Congresso insinuou a possibilidade de que esses espaços seriam utilizados para a prática de prostituição, causando um escândalo no cenário político do país.
Além das revelações de Mirtha Vásquez, uma investigação jornalística local também veio à tona, revelando uma suposta rede de prostituição dentro do Congresso. Segundo as informações apuradas, Jorge Torres, ex-chefe do Escritório Jurídico e Constitucional da Casa, teria comandado a rede, contratando mulheres sob a fachada de assessoramento para atuarem como prostitutas.
A investigação também apontou Andrea Vidal, ex-assessora parlamentar, como a responsável por recrutar as mulheres para a rede de prostituição. O caso teve desdobramentos graves, com o assassinato de Andrea Vidal em dezembro de 2024, após a divulgação das acusações.
Em meio a toda essa polêmica, o atual porta-voz do Congresso, Salhuana, negou veementemente a existência de qualquer bunker ou local destinado à prostituição nas dependências do parlamento. Todos os espaços foram garantidos como públicos, conhecidos e a serviço exclusivo dos parlamentares, tentando afastar a mácula da prostituição do cenário político peruano. A investigação continua em andamento, buscando esclarecer os detalhes obscuros desse escândalo que abalou as estruturas do Congresso Nacional do Peru.