De acordo com um documento ao qual tivemos acesso, a legislação determina que o empregador arrecade e recolha a contribuição do FGTS “até o vigésimo dia do mês seguinte”. No entanto, os Correios estariam realizando os depósitos em atraso, somente para os funcionários que pressionam pela regularização da situação.
Extratos de servidores mostram que depósitos que deveriam ter sido feitos em março, referentes a fevereiro, só foram realizados em abril, evidenciando que o atraso no repasse do FGTS virou rotina na estatal. Questionados sobre a situação, os Correios afirmaram que os depósitos estão em dia e não há pendências.
Enquanto isso, a popularidade do presidente Lula tem sofrido altos e baixos nos cenários eleitorais. Em pesquisas recentes, o ex-presidente venceria Jair Bolsonaro em apenas cinco das quinze realizadas pelos principais institutos desde 2023. Além disso, institutos como AtlasIntel, Simplex e França já não citam Bolsonaro como candidato, após ter sido declarado inelegível pelo TSE.
Apesar dos desafios enfrentados tanto pelos Correios como pelo cenário político do país, a luta pela transparência e pela melhoria das condições de trabalho dos funcionários permanece como uma questão central a ser acompanhada de perto. É fundamental que denúncias como a falta de repasse do FGTS sejam investigadas e que as autoridades competentes tomem as medidas necessárias para garantir a regularidade e a legalidade das ações da estatal.