Escândalo do “Padre do Pecado”: Vídeo gera frisson e investigações em Nova Maringá após flagra dentro de casa paroquial com jovem de 21 anos.

Um incidente recente em Nova Maringá, um pequeno município no estado de Mato Grosso, está gerando um intenso debate nas redes sociais e divide a opinião pública. Em um vídeo amplamente compartilhado, o padre Luciano Braga Simplício, de 39 anos, foi flagrado com uma jovem de 21 anos na casa paroquial. As imagens, que mostram a jovem se escondendo sob a pia do banheiro após a entrada de um grupo de pessoas, dentre elas o ex-sogro da jovem e dois amigos, rapidamente se tornaram um dos principais temas de conversa entre os moradores locais, que somam cerca de cinco mil habitantes.

O episódio, ocorrido em 12 de outubro, suscitou variadas reações e preocupações entre fiéis, autoridades religiosas e policiais. O vídeo vazou nas redes sociais no dia seguinte, gerando indignação e consequências imediatas. A jovem, reconhecendo a gravidade da situação, registrou um boletim de ocorrência por ter suas imagens divulgadas sem seu consentimento. A Polícia Civil categorizou o evento como um “caso atípico”, considerando a posição do padre como líder religioso e as circunstâncias do ocorrido.

Diante da alta repercussão, a Diocese de Diamantino iniciou uma investigação interna sobre a conduta do padre. O Tribunal Eclesiástico enfatizou que o caso está em sigilo, enquanto o sacerdote negou qualquer relação amorosa com a jovem, argumentando que ela apenas pediu para se limpar e trocar de roupa. Contudo, a confiança da comunidade na figura do sacerdote já estava abalada.

O dia seguinte trouxe a confirmação do afastamento oficial de Luciano das suas funções religiosas. As missas e atividades da paróquia foram transferidas para o padre Pedro Hagassis, de 76 anos, que assumiu temporariamente a responsabilidade pela comunidade. A situação se agrava ainda mais com a operação da Polícia Civil, que, no dia 16 de outubro, cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências dos envolvidos na divulgação do vídeo, resultando na apreensão de celulares que agora passam por perícia.

As investigações estão em curso, e as autoridades buscam responsabilizar todos os envolvidos pela invasão de privacidade e divulgação das imagens. Os crimes que podem ser imputados aos suspeitos incluem constrangimento ilegal, invasão de domicílio e dano psicológico à vítima. Em meio a essa crise, a comunidade permanece polarizada entre o apoio à figura do padre e o clamor por justiça e respeito à privacidade. Enquanto isso, a Diocese mantém o caso em sigilo, aguarda os resultados das perícias e busca compreender as implicações desta situação complexa que abala não somente a imagem da paróquia, mas também a fé de seus fiéis.

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