Escândalo das creatinas: polícia interdita fábrica de “rei e rainha da creatina” em Jundiaí e Abenutri reprova 88 marcas no Brasil.

A Polícia Civil de São Paulo, em operação conjunta com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), interditou uma fábrica localizada na cidade de Jundiaí, interior do estado, nesta terça-feira. A empresa, de propriedade de Yuri Silveira de Abreu e sua esposa, Fabiula de Arruda Freire, autodenominados “rei e rainha da creatina”, fabricava um dos suplementos alimentares mais consumidos no Brasil.

A ação policial ocorreu após a Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) publicar um relatório alarmante sobre a qualidade das creatinas comercializadas no país. De acordo com a entidade, 88 marcas do suplemento foram reprovadas nos testes de qualidade, o que gerou preocupação entre os consumidores e autoridades de saúde.

O principal critério utilizado pela Abenutri para avaliar a qualidade das creatinas foi a variação máxima entre a concentração do produto presente no conteúdo e a informação declarada no rótulo. A Anvisa estabelece que essa variação não pode ultrapassar 20%, no entanto, foram identificadas 10 marcas que apresentaram uma variação de 100%, o que levou à conclusão de que tais produtos não podem ser considerados como creatina de qualidade.

Entre as marcas reprovadas no teste da Abenutri estão: AGE – Creatina Monohidratada, Cellucor – Creatina, Dymatrix Nutrition – Creatina Monohidratada, GENERIC LABS – Creatina Monohidratada, IMPURE NUTRITION – Creatina, INTLAB – Power Creatina, Iron Tech Sports Nutrition – Creatina Monohidratada, Muscle Pharm – Creatina, NFT Nutrition – Creatina 100% Pura e TRIBE NUTRITION – Creatina Monohidratada.

O caso segue em investigação pelas autoridades competentes, e os consumidores são aconselhados a ficar atentos à procedência e qualidade dos suplementos alimentares que consomem, buscando marcas recomendadas e devidamente regulamentadas pelas agências de controle.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo