A ação policial ocorreu após a Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) publicar um relatório alarmante sobre a qualidade das creatinas comercializadas no país. De acordo com a entidade, 88 marcas do suplemento foram reprovadas nos testes de qualidade, o que gerou preocupação entre os consumidores e autoridades de saúde.
O principal critério utilizado pela Abenutri para avaliar a qualidade das creatinas foi a variação máxima entre a concentração do produto presente no conteúdo e a informação declarada no rótulo. A Anvisa estabelece que essa variação não pode ultrapassar 20%, no entanto, foram identificadas 10 marcas que apresentaram uma variação de 100%, o que levou à conclusão de que tais produtos não podem ser considerados como creatina de qualidade.
Entre as marcas reprovadas no teste da Abenutri estão: AGE – Creatina Monohidratada, Cellucor – Creatina, Dymatrix Nutrition – Creatina Monohidratada, GENERIC LABS – Creatina Monohidratada, IMPURE NUTRITION – Creatina, INTLAB – Power Creatina, Iron Tech Sports Nutrition – Creatina Monohidratada, Muscle Pharm – Creatina, NFT Nutrition – Creatina 100% Pura e TRIBE NUTRITION – Creatina Monohidratada.
O caso segue em investigação pelas autoridades competentes, e os consumidores são aconselhados a ficar atentos à procedência e qualidade dos suplementos alimentares que consomem, buscando marcas recomendadas e devidamente regulamentadas pelas agências de controle.









