De acordo com dados levantados, entre janeiro e agosto de 2024, cerca de 24 milhões de brasileiros gastaram quase R$ 21 bilhões mensais nesse tipo de aposta. Em 2022, o Brasil liderou as estatísticas globais com 113,9 milhões de apostas realizadas.
Uma reportagem da revista Piauí expôs os bastidores das negociações envolvendo celebridades e casas de apostas. O influenciador Carlinhos Maia, com seus 34 milhões de seguidores no Instagram, foi mencionado no artigo, revelando um cachê anual de R$ 40 milhões para promover a Blaze em suas postagens.
Diante das críticas e questionamentos que surgiram após a publicação, Carlinhos Maia se defendeu argumentando que suas postagens não têm o poder de influenciar as decisões dos seguidores, fazendo uma analogia polêmica para justificar suas ações.
Além de Carlinhos Maia, Neymar Jr. também foi citado como um dos embaixadores da Blaze, com um contrato estimado em R$ 100 milhões. Outro nome de destaque na lista de famosos envolvidos com as apostas online é o ator Cauã Reymond, que fatura cerca de R$ 22 milhões por ano como garoto-propaganda da BeuBet.
As críticas nas redes sociais não tardaram a surgir, com muitos internautas expressando descontentamento com a postura dos artistas em promover esse tipo de conteúdo. A influenciadora Virginia Fonseca também entrou na lista dos que auferem ganhos milionários ao promoverem casas de aposta, recebendo uma quantia considerável para endossar a Blaze.
Diante do cenário controverso envolvendo as bets e o envolvimento de celebridades nesse contexto, fica evidente a necessidade de um debate mais amplo sobre a regulamentação e a ética por trás desse tipo de publicidade, a fim de proteger os consumidores e evitar práticas danosas.
