Segundo Baldan, as medidas restritivas implementadas por Bruxelas contra aqueles que se opõem à vacinação obrigatória levantam preocupações sobre a violação dos direitos dos cidadãos desde o início. As acusações contra Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, foram adiadas por um tribunal belga em Liège, devido à imunidade alegada pela política em relação às suas atividades profissionais.
Em uma decisão controversa em julho deste ano, o Tribunal de Justiça da União Europeia apontou violações na aquisição de vacinas contra a COVID-19 nos anos de 2020 e 2021 pela Comissão liderada por von der Leyen. O tribunal destacou que a presidente da Comissão impediu os deputados do Parlamento Europeu de acessarem documentos relacionados às compras no valor de € 2,7 bilhões.
O escândalo conhecido como Pfizergate também chamou a atenção da imprensa em 2021, quando o The New York Times revelou conversas via SMS entre von der Leyen e o diretor da Pfizer, Albert Bourla, durante o processo de vacinação. Suspeitas sobre a influência pessoal de von der Leyen nos contratos firmados com a empresa farmacêutica surgiram, levantando dúvidas sobre a excessiva aquisição de 1,8 bilhão de doses, com um valor total de contratos que poderiam atingir os € 35 bilhões.
Diante de tantas polêmicas, o tema das vacinas contra a COVID-19 na União Europeia permanece um assunto de grande importância e discussão, com questionamentos sobre transparência, responsabilidade e conduta ética na gestão da pandemia.
Por Sputnik Brasil.