A mudança do nome do Golfo do México para Golfo da América foi uma decisão tomada pelo presidente Donald Trump logo no primeiro dia de seu governo, assinando uma ordem executiva que justificava a mudança como uma questão de justiça. O Golfo da América, com 1,55 milhão de km², banha Estados Unidos, México e Cuba, sendo uma região estrategicamente relevante e rica em petróleo.
No entanto, a mudança teve um efeito mais simbólico do que prático, gerando apoio entre os nacionalistas nos Estados Unidos, mas sendo rejeitada por México e Cuba. Como resultado, plataformas como o Google passaram a exibir os dois nomes para usuários fora dos EUA, evidenciando a confusão gerada.
O USGS é conhecido por suas pesquisas científicas em áreas como geologia, geografia e recursos hídricos, sendo amplamente utilizado no monitoramento de terremotos em todo o mundo. A ferramenta topográfica do serviço foi a mais afetada pelos erros, com trocas de oceanos e distorções em diversas regiões, como o Mar Mediterrâneo.
No caso do Brasil, por exemplo, houve a troca do Oceano Pacífico pelo Atlântico, enquanto em Israel uma área foi identificada como “Terra de Ninguém”, mesmo que essa designação não seja mais válida. Além disso, na representação do Reino Unido, o país apareceu quase dividido por uma faixa de água, com diversas áreas costeiras apresentando distorções.
Os problemas foram detectados em um filtro que permite a visualização do mapa topográfico do planeta, mas até o momento o USGS não se pronunciou oficialmente sobre as falhas. Resta aguardar se as correções serão feitas para garantir a precisão nas informações fornecidas aos usuários.