Segundo informações da Defensoria Pública, o processo que resultou na prisão de Gustavo teve início em 2017, quando ele tinha apenas 12 anos de idade. Curiosamente, o processo foi instaurado em São Paulo, cidade em que o jovem nunca residira. Mesmo sem mencionar o nome de Gustavo, um mandado de prisão foi emitido, levando o rapaz a ser detido injustamente.
Residente em Taguatinga, Gustavo nunca esteve em São Paulo, tampouco em Minas Gerais, estado em que o mandado de prisão foi expedido. O caso chamou a atenção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que prometeu investigar a possível fraude envolvida. A família do jovem pretende entrar com ações judiciais contra o Estado em busca de reparação pelos danos causados.
Após uma audiência de custódia realizada na última quarta-feira (29), Gustavo foi finalmente libertado e teve sua situação regularizada perante a justiça. O episódio serve de alerta para a importância de se verificar com cuidado os processos judiciais, evitando erros que possam resultar em graves violações dos direitos de cidadãos inocentes. A espera agora é pela resolução do caso e pela garantia de que situações como essa não se repitam no futuro.