Graças à rápida percepção da tripulação da aeronave estacionada, uma colisão foi evitada por apenas 22 metros de distância. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgou um relatório detalhado sobre o incidente, que aconteceu em 3 de dezembro de 2020.
A identidade do controlador responsável pelo erro não foi divulgada, mas a Azul se pronunciou afirmando que segue estritamente os padrões de segurança nacionais e internacionais. Tanto a Infraero, responsável pela operação de Congonhas na época, quanto a Gol, ainda não se manifestaram a respeito do incidente.
O relatório do Cenipa apontou que as aeronaves não tiveram danos e todos os ocupantes saíram ilesos. O controlador envolvido no incidente tinha 11 anos de experiência profissional e dois de habilitação na Torre de Controle de Congonhas.
O supervisor que deveria estar atento às operações não percebeu o incidente, pois estava ocupado preenchendo registros de ocorrências. Segundo o relatório, o controlador estava emocionalmente abalado na época do incidente, devido a problemas familiares que impactaram a qualidade de seu sono.
Embora não tenha sido necessária a afastamento do controlador do turno de trabalho, a situação levanta preocupações sobre a segurança no controle do espaço aéreo brasileiro. A investigação do Cenipa destacou a importância do cumprimento rigoroso dos protocolos de segurança para evitar acidentes tão graves.