No dia 22 de abril, Joca embarcou em São Paulo com destino a Sinop, em Mato Grosso, em um voo previsto para durar cerca de duas horas e meia. No entanto, devido a um equívoco da companhia aérea, o cachorro foi enviado para Fortaleza. Quando o erro foi identificado, Joca foi colocado em um voo de volta para São Paulo, que acabou se estendendo por aproximadamente oito horas, resultando na trágica morte do animal.
O tutor de Joca, João Fantazzini, não ficou quieto diante da situação e decidiu processar a Gol pelo ocorrido. Além disso, ele tem liderado campanhas para alertar as autoridades, como a Anac e a secretaria Nacional do Consumidor, sobre a necessidade de regulamentar o transporte de animais por companhias aéreas.
Questionada pela imprensa, a Gol afirmou que os comunicados feitos em abril e maio são suas declarações oficiais sobre o caso. A empresa expressou solidariedade a João Fantazzini e anunciou a suspensão do transporte de animais no porão das aeronaves como medida preventiva.
A morte de Joca gerou comoção e revolta, levando tutores de pets a realizarem um protesto no Aeroporto Juscelino Kubitschek de Brasília. A busca por justiça e por mudanças no transporte de animais em voos comerciais segue sendo uma pauta importante e urgente para evitar novas tragédias como a de Joca.