A proposta sugere uma mudança significativa no padrão de trabalho, propondo uma carga semanal de apenas quatro dias, totalizando no máximo 36 horas de trabalho. Durante coletiva à imprensa, Erika destacou a necessidade de revisão das práticas laborais atuais, que ela considera ultrapassadas e prejudiciais à saúde mental dos trabalhadores. Segundo a deputada, houve um extenso trabalho de articulação e negociações com outros parlamentares e grupos de apoio que foram fundamentais para a formulação e registro da PEC.
Erika Hilton também mencionou planos de se encontrar com o presidente da Câmara, Hugo Motta, após o carnaval, para discutir a proposta e apresentar um abaixo-assinado que já conta com quase 3 milhões de assinaturas em respaldo ao fim da escala 6×1. Em suas declarações, a parlamentar ressaltou a urgência do tema, questionando se o Congresso Nacional demonstrará interesse e responsabilidade ao debater a questão em profundidade.
O apoio à proposta reflete um movimento crescente pela redução da carga horária de trabalho, que já foi implementado com sucesso em diversos países. Pesquisas têm demonstrado que semanas de trabalho mais curtas não só preservam a saúde mental dos funcionários, como também aumentam a produtividade geral. A ideia de uma jornada de trabalho reduzida é vista como uma maneira inovadora de lidar com os desafios contemporâneos do mercado de trabalho, especialmente em um cenário onde o burnout e o estresse ocupacional estão se tornando cada vez mais comuns.
Com isso, a PEC de Erika Hilton levanta uma discussão fundamental sobre o futuro das relações de trabalho no Brasil, propondo uma mudança que pode beneficiar tanto os trabalhadores quanto a economia do país. Resta aguardar a resposta do Legislativo e o desenrolar das negociações referentes a essa importante pauta social.