Ainda segundo a nota, Erdogan defendeu que a diplomacia é a única solução viável para as tensões nucleares, dispondo a Turquia a oferecer sua mediação para que um acordo pacífico seja alcançado. Além dos assuntos relacionados ao conflito israelense-iraniano, os líderes também abordaram questões bilaterais e outros tópicos de interesse regional.
A situação, no entanto, é exacerbada por recentes ações militares significativas. Na noite de sexta-feira, as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram uma operação em larga escala contra instalações militares no Irã, alega-se que focadas em desmantelar possíveis ameaças ao Estado judeu. Informações extraídas de fontes militares e de inteligência em Israel indicam que o Irã está perto do que foi denominado “ponto sem retorno” no desenvolvimento de armas nucleares. O ataque resultou na morte de vários altos oficiais iranianos e cientistas nucleares, conforme relatado pela mídia iraniana.
Em resposta aos bombardeios, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, denunciou os ataques israelenses como um crime, prometendo que Israel enfrentaria consequências severas. A República Islâmica, em retaliação, deu início à denominada Operação Promessa Verdadeira 3.
A escalada militar provocou reações internacionais, incluindo a condenação dos ataques por parte da Rússia, que os qualificou como inaceitáveis. A situação à beira do conflito contínua a evoluir, com Teerã notificando formalmente países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, sobre suas intenções de realizar ataques em território israelense.
As reações globais e regionais a essa crise ressaltam a complexidade das relações no Oriente Médio, onde a diplomacia parece ser a única saída em meio a um cenário cada vez mais tenso.
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