A diversidade de perfis no grupo é bastante significativa, contando, por exemplo, com a presença da filha de Michel Temer (MDB), mãe do apresentador Luciano Huck e até mesmo da renomada médica Ludhmila Hajjar. Esta última, que recusou um convite para ser ministra da Saúde no governo Bolsonaro, agora terá a responsabilidade de coordenar um grupo de trabalho focado em discutir propostas para a área da saúde em São Paulo.
A intenção da equipe de Tabata é fugir da polarização política e forçar os candidatos rivais, como Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), a centrarem seus debates em propostas concretas para a cidade, em vez de nacionalizarem a eleição através de apoios de figuras políticas influentes como Bolsonaro e Lula.
Ao todo, são 35 grupos temáticos formados por mais de 100 pessoas, incluindo figuras como Luciana Temer, ex-deputada estadual Patrícia Gama e o vereador de São Paulo, Eliseu Gabriel. O objetivo é traçar um plano de governo consistente que possa servir como uma espécie de vacina contra possíveis críticas à inexperiência executiva de Tabata.
A proximidade da deputada com membros ligados ao PSDB é vista como uma estratégia para atrair parte do eleitorado tucano na capital, ao mesmo tempo em que demonstra uma relação de apoio mútuo com o partido. A articulação para que o apresentador José Luiz Datena, que recentemente deixou o PSB e ingressou no PSDB, seja o candidato a vice na chapa de Tabata reforça essa estratégia de aliança político-partidária.
Nesse sentido, a formação da equipe para elaborar o plano de governo demonstra um comprometimento sério da deputada em apresentar propostas concretas e diversificadas para a cidade de São Paulo, envolvendo diferentes áreas temáticas e explorando a experiência de diversos profissionais e especialistas. O desafio agora será transformar essas ideias em ações práticas que possam realmente impactar positivamente a vida dos cidadãos paulistanos.