Diferentemente do Mundial da modalidade, que ocorreu há quase um mês na Bélgica e onde a medalha de prata foi alcançada pela equipe brasileira, os Jogos Pan-Americanos utilizam as eliminatórias individuais por aparelhos para determinar os campeões por equipes. Na estreia da multimedalhista olímpica e mundial Rebeca Andrade em Jogos Pan-Americanos, ela não competiu no aparelho solo, preservando seu joelho, mas se classificou para as finais nos outros três aparelhos, obtendo a melhor média no salto e o segundo lugar nas barras assimétricas e no trave.
As falhas de Jade Barbosa e Carolyne Pedro na apresentação das barras assimétricas foram cruciais para o Brasil conquistar a prata. Flávia Saraiva, por sua vez, se classificou para quatro finais individuais: solo, barras assimétricas, individual geral e trave. Jade Barbosa também está na final do individual geral, enquanto Júlia Soares garantiu sua vaga na final do solo.
No total da disputa por equipes, o Brasil alcançou a medalha de prata com um total de 161,594 pontos. Os Estados Unidos, que se apresentaram antes, obtiveram a pontuação de 165,196 pontos, conquistando o ouro. Já o Canadá garantiu o bronze com 154,230 pontos.
Essa conquista consolida ainda mais o ótimo momento da ginástica artística feminina do Brasil, que já havia obtido grandes resultados no Mundial da Bélgica, onde Rebeca Andrade conquistou o bicampeonato mundial do salto. Além disso, Rayssa Leal também garantiu o primeiro ouro do Brasil no Pan ao vencer a competição de skate.
A ginástica artística feminina brasileira continua a se destacar em competições internacionais, mostrando todo o seu talento e capacidade de conquistar medalhas. A equipe demonstrou uma ótima performance no Pan-Americano, superando muitos obstáculos e representando o país de forma brilhante. Certamente, as ginastas brasileiras serão lembradas como grandes protagonistas desta edição dos Jogos Pan-Americanos.