Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Heorhiy Tykhoi, a visita do general Kellogg foi previamente determinada e estão ansiosos para recebê-lo e discutir questões importantes. Kellogg, indicado ao cargo de enviado especial para a Ucrânia e Rússia no final de novembro, é um veterano da Guerra do Vietnã e já trabalhou com Trump durante o primeiro mandato do presidente.
Antes da sua nomeação, Kellogg elaborou um plano de paz para a guerra na Ucrânia, no entanto, algumas das suas propostas podem entrar em conflito com os planos do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Entre elas está a sugestão de congelar as linhas de batalha para discutir um cessar-fogo, o que poderia beneficiar a Rússia no controle de territórios conquistados na Ucrânia.
Apesar do anúncio do lado ucraniano, a Rússia informou que o enviado de Trump ainda não estabeleceu contato com as autoridades do país. O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, afirmou que Kellogg ainda não entrou em contato com Moscou. Ryabkov também reiterou a posição da Rússia em abrir um diálogo com a nova administração dos EUA após a posse de Trump, em 20 de janeiro de 2025.
Com a expectativa da visita do general Kellogg à Ucrânia e as especulações sobre as possíveis discussões que serão travadas, a região do Leste Europeu segue atenta aos desdobramentos que podem surgir a partir dessa importante visita.