O Policial Penal Fábio Oliveira, diretor do Presídio do Agreste, destacou a importância da inauguração da biblioteca, ressaltando que proporciona aos reeducandos a possibilidade de adquirir conhecimento por meio da leitura. Os detentos terão acesso a livros de diversos temas, permitindo a aprendizagem, o treinamento e o aperfeiçoamento da leitura.
O secretário Diogo Teixeira, titular da Seris, comemorou a inauguração da biblioteca, enfatizando o compromisso do governo em proporcionar formas de melhorar a vida dos cidadãos que estão no sistema prisional. Teixeira destacou a importância da educação e da leitura como instrumentos essenciais no processo de ressocialização e inclusão.
A Policial Penal Clarice Damasceno, gerente de Educação e Cidadania da Seris, informou que a Biblioteca Professor Anphilophio Jayme de Altavila Melo conta com um acervo de mais de 2,5 mil livros. Atualmente, a unidade abriga 973 reeducandos, sendo que 951 participam do Projeto Livros que Libertam (LILI), que visa a ressocialização das pessoas privadas de liberdade.
Além disso, cada livro lido e validado pelos pedagogos e professores da Seris permite a remição de quatro dias na pena do reeducando, com a possibilidade de validar uma obra por mês, totalizando até 48 dias de remição em um ano. A policial penal ressaltou que a existência de sete bibliotecas completas em unidades prisionais representa um avanço significativo no processo de ressocialização e inclusão dos detentos.
Antes da inauguração da biblioteca, o Presídio do Agreste promoveu o Café Literário, uma iniciativa que ganhou destaque e passou a ser adotada em outros estados, fruto de uma parceria entre a Seris, a Academia Alagoana de Letras (AAL) e o Tribunal de Justiça.