Segundo Lazzarini, o cerco em andamento, os obstáculos impostos pelas autoridades israelenses, decisões políticas que restringem as quantidades de ajuda, a falta de segurança nas rotas de ajuda e a hostilidade da polícia local foram fatores determinantes para a suspensão. Essa ação da UNRWA reflete a grave situação em Gaza, que se agravou ainda mais em 7 de outubro de 2023, quando Israel foi alvo de um ataque de foguetes sem precedentes vindos da Faixa de Gaza.
O Hamas, grupo político-militar que controla Gaza, também realizou ataques mais diretos, infiltrando combatentes nas áreas de fronteira, disparando contra militares e civis, e até mesmo fazendo reféns. As autoridades israelenses relataram um número chocante de 1.200 mortos durante o ataque, o que provocou uma resposta imediata das Forças de Defesa de Israel (FDI) com o lançamento da Operação Espadas de Ferro na Faixa de Gaza e a imposição de um bloqueio completo no enclave.
O saldo de vítimas na sequência dos ataques israelenses ultrapassou assustadores 44.200, de acordo com as autoridades de saúde locais. Essa escalada de violência e os desdobramentos humanitários são motivos de profunda preocupação para a comunidade internacional e destacam a urgência de encontrar soluções para a crise em Gaza. A UNRWA, ao suspender a entrega de ajuda humanitária, evidencia a complexidade e a gravidade da situação, que demandará esforços conjuntos para garantir a segurança e o bem-estar da população afetada.
