Plínio Valério lembrou ainda da crise de oxigênio que aconteceu em Manaus em 2021, durante a pandemia de Covid-19, na qual muitas pessoas perderam suas vidas devido à falta de oxigênio. Segundo o senador, o equipamento necessário para tratar os pacientes não chegou a tempo devido às dificuldades de transporte na região. Ele ressaltou que a população do Amazonas fica refém do transporte fluvial, que é caro, demorado e não soluciona o problema de maneira eficiente.
Além disso, o senador criticou a fala da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que teria questionado se a BR-319 serviria apenas para o transporte de pessoas. Para Plínio Valério, essa afirmação mostra que a ministra não valoriza o direito de ir e vir da população e, mais uma vez, demonstra ser uma inimiga da Amazônia.
No pronunciamento, o senador também expressou sua frustração com a falta de transparência em relação às pessoas que estão por trás das decisões da ministra e do banco e fundação que financiam as ONGs relacionadas à preservação ambiental. Ele afirmou que gostaria de saber os nomes das pessoas responsáveis por essas instituições, pois são elas que têm o poder de direcionar os recursos e influenciar as decisões em relação à Amazônia.
Diante dessas questões levantadas pelo senador Plínio Valério, é fundamental que as autoridades federais e estaduais reconheçam a importância de investir na infraestrutura da Região Norte, em especial nas rodovias citadas. A falta de mobilidade e o isolamento de regiões como Roraima são problemas que precisam ser solucionados para garantir o desenvolvimento econômico e social da Amazônia. Além disso, é necessário promover um diálogo mais transparente e participativo em relação às políticas ambientais que impactam diretamente a região, para que se possa alcançar um equilíbrio entre a preservação ambiental e o desenvolvimento regional.