Segundo informações da Polícia Militar, o menino foi atingido por um tiro na barriga enquanto brincava na rua. A dinâmica da ocorrência sugere que o disparo tenha partido de um policial, o que aumenta a indignação da comunidade local. A presença de policiais militares no enterro foi vista como uma intimidação pelos familiares e criticada pelo ouvidor das Polícias, Cláudio Aparecido.
A Secretaria de Segurança Pública emitiu uma nota informando que a Polícia Militar analisará as denúncias de possíveis intimidações por parte dos policiais. Além disso, intensificou as ações de patrulhamento preventivo e ostensivo na região desde a última terça-feira, com o objetivo de garantir a segurança da população.
Durante o velório, Cláudio Aparecido confrontou os policiais presentes, ressaltando a falta de respeito e ética na abordagem feita pela polícia. Outros especialistas em segurança pública também expressaram perplexidade com a postura policial no momento do enterro, considerando-a intimidatória e desnecessária.
O caso de Ryan se soma a uma série de episódios envolvendo a presença policial em velórios ou enterros de vítimas de ações policiais. A morte do menino gerou uma onda de cobranças por transparência e rigor nas investigações, visando esclarecer a responsabilidade pelo disparo fatal que ceifou a vida da criança.
A sociedade civil e entidades de direitos humanos estão atentas ao desenrolar desse caso, ressaltando a importância de respeitar o luto das famílias e conduzir as investigações de forma imparcial e meticulosa. A morte de Ryan deve servir como um alerta para a necessidade de revisão das práticas policiais e do uso da força em comunidades vulneráveis. É fundamental que medidas sejam tomadas para evitar tragédias como essa no futuro.