Para responder a essas perguntas e esclarecer as principais dúvidas sobre o consumo excessivo de água, o Metrópoles entrevistou a nutricionista Ingrid Ulhoa. De acordo com a especialista, o recomendado de 2 litros por dia é apenas um ponto de partida. A necessidade de água pode variar de pessoa para pessoa, levando em consideração fatores como idade, peso, nível de atividade física, temperatura ambiente e até mesmo a alimentação.
A ingestão excessiva de água pode causar um desequilíbrio no organismo, levando a um quadro de hiponatremia, que é quando há uma diminuição dos níveis de sódio no sangue. Isso pode resultar em sintomas como náuseas, vômitos, confusão mental, convulsões e até mesmo coma.
Por outro lado, a desidratação também é um problema sério que pode ocorrer se não ingerirmos água suficiente. Os sintomas incluem boca seca, sede intensa, urina escura e diminuição da produção de suor.
Por isso, é fundamental manter um equilíbrio na ingestão de água e estar atento aos sinais que o corpo dá. Cada pessoa é única e suas necessidades hídricas podem variar. É importante prestar atenção aos sinais de sede e sempre consultar um profissional de saúde para obter orientações personalizadas.
De acordo com a nutricionista Ingrid Ulhoa, o segredo está em manter uma hidratação adequada, respeitando as necessidades do seu próprio corpo e adaptando a ingestão de água de acordo com as circunstâncias. Portanto, beba água, mas sempre com moderação e atenção às necessidades individuais.