ENTENDA! Braskem Rebate Acusações de Realocação Forçada em Flexais, Maceió



Braskem Rebate Alegações de Realocação Forçada em Contêineres no Flexal

Nos últimos dias, um vídeo polêmico tomou conta das redes sociais, trazendo à tona uma nova controvérsia envolvendo a Braskem na região dos Flexais, em Maceió. O material audiovisual mostra moradores das margens da Lagoa Mundaú, área afetada pelo afundamento do solo, revoltados e alegando que a empresa estaria forçando as famílias a deixarem suas casas para serem alojadas em contêineres. A reação da comunidade foi imediata e veemente, mas a Braskem prontamente respondeu às acusações.

De acordo com as denúncias dos habitantes locais, muitas das famílias residem na região há mais de duas décadas, dependendo das atividades locais, como criação de animais e carroças, para sobreviver. Os moradores afirmam que a possível realocação faz parte de um "projeto de ‘requalificação’ dos Flexais", que já foi amplamente rejeitado pela comunidade.

No entanto, em nota oficial, a Braskem negou todas essas alegações. A empresa esclareceu que os contêineres vistos no vídeo não têm a finalidade de moradia. Segundo a Braskem, a estrutura foi instalada com o objetivo específico de armazenar materiais de pesca temporariamente, até que sejam concluídas as obras do novo píer e do Centro de Apoio aos Pescadores da região.

"Para a instalação dos contêineres, é necessária a retirada de algumas baias. Todo o trabalho será conduzido pelo Município de Maceió, responsável pelas obras acordadas com as autoridades e a Braskem, visando à integração urbana e ao desenvolvimento dos Flexais", afirmou a nota da empresa.

A Prefeitura de Maceió também se manifestou, corroborando a posição da Braskem. O município reiterou que não há pessoas residindo nos contêineres e que a utilização dessas estruturas para armazenar os materiais dos pescadores foi previamente acordada com os moradores. A administração municipal enfatizou que a ação é parte de um Projeto de Integração Urbana e Desenvolvimento dos Flexais, fruto de um Termo de Acordo assinado pelo Município de Maceió, Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado de Alagoas, Defensoria Pública da União e a própria Braskem. Este acordo prevê a implementação de uma série de medidas socioeconômicas na área afetada.

Conforme as autoridades municipais, as obras que estão prestes a começar fazem parte de um esforço maior para promover o desenvolvimento sustentável e a recuperação da região dos Flexais, abalando qualquer rumor de que os contêineres seriam usados para realocação forçada dos moradores.

O caso continua gerando discussões e mais desdobramentos podem surgir, à medida que as obras progridem e novos detalhes são revelados. Para as famílias dos Flexais, a esperança agora reside em um processo transparente e inclusivo que atenda verdadeiramente às necessidades da comunidade local.

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