Enfermeira é assassinada pelo ex-marido em Maceió; primo denuncia histórico de agressões e clama por justiça

Feminicídio em Maceió: Enfermeira é Morta pelo Ex-Marido

No último sábado, 11 de março, a cidade de Maceió foi palco de uma tragédia que ressaltou a gravidade da violência contra a mulher. A enfermeira Ketyni Maria Gomes da Silva, conhecida por sua dedicação e carinho, foi assassinada brutalmente por asfixia. O principal suspeito do crime é seu ex-marido, Jefferson Roberto Medeiros dos Santos, que se entregou à polícia poucas horas após o homicídio.

Weverton Cavalcante, primo da vítima e policial militar, utilizou as redes sociais para relatar a dor da perda e compartilhar informações sobre o histórico de violência que Ketyni sofria. Em seu vídeo, ele revelou que a enfermeira vivia um ciclo de agressões físicas e verbais desde o início de seu relacionamento com Jefferson. “Infelizmente, a minha prima teve a sua vida ceifada por aquele bandido, que se diz ex-esposo dela”, lamentou Weverton, ao falar sobre os abusos que já haviam sido suficientemente expostos a familiares e amigos.

O relato deste primo emocionado destacou que o filho da enfermeira expressou o desejo de que a mãe se separasse do pai em razão das constantes agressões. Weverton também informou sobre ferimentos significativos que Ketyni havia sofrido recentemente, que levantaram suspeitas de agressão sexual.

Após a confissão do crime, a Justiça não demorou a agir; Jefferson teve sua prisão preventiva decretada. No depoimento à polícia, ele afirmou que “perdeu a cabeça”, numa tentativa de justificar sua ação, o que gerou indignação entre aqueles próximos à vítima. “A minha prima teve o top cortado numa tentativa de ele querer abusar dela sexualmente”, denunciou Weverton.

A dor da perda é ainda mais acentuada ao considerar os dois filhos pequenos de Ketyni, uma menina e dois meninos, que agora enfrentam a vida sem sua mãe amorosa. “Vi um sonho de uma vida, de uma família se interrompendo de maneira muito breve”, desabafou o primo.

Como consequência de mais um caso de violência extrema, a sociedade e a Justiça se veem diante da responsabilidade de buscar soluções para evitar que casos como esse se repitam. A luta pelas vidas de mulheres como Ketyni deve ser contínua, com a esperança de que a Justiça seja feita, não apenas por ela, mas por todas as vítimas de feminicídio.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo