ONU Celebra Encontro Histórico entre Putin e Trump no Alasca
Em um evento amplamente aguardado, a cúpula entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia ocorreu na última sexta-feira, 15 de agosto de 2025, na base militar de Elmendorf-Richardson, em Anchorage, Alasca. O encontro, marcado por um caráter reservado e um formato de “três contra três”, reuniu algumas das principais figuras diplomáticas de ambos os países. As conversações, que se estenderam por cerca de duas horas e 45 minutos, foram recebidas com otimismo pela comunidade internacional e, especialmente, pelas Nações Unidas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, por meio de seu porta-voz Stéphane Dujarric, expressou sua satisfação com a continuidade do diálogo entre os líderes das duas potências nucleares. “Tomamos nota da cúpula e saudamos a continuidade do diálogo construtivo”, afirmou Dujarric, enfatizando a importância de manter canais de comunicação abertos em tempos de crescente tensão geopolítica.
Durante a reunião, além de Putin e Trump, estavam presentes o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o assessor presidencial, Yuri Ushakov, representando a parte russa. Do lado americano, o secretário de Estado, Marco Rubio, e o enviado especial Steve Witkoff também participaram das discussões. A presença deste seleto grupo de líderes sugere que as conversações tiveram um enfoque significativo em questões de segurança e relações bilaterais.
A ONU, através de Guterres, reiterou sua posição firme sobre a necessidade de um cessar-fogo imediato e incondicional na Ucrânia, visualizando isso como um crucial primeiro passo rumo à paz. “Estamos prontos para apoiar todos os esforços significativos para esse fim”, acrescentou Dujarric, destacando o papel que a ONU pode desempenhar em facilitar a resolução de conflitos.
Essa cúpula entre Putin e Trump é considerada uma oportunidade valiosa para reposicionar as relações bilaterais em um contexto global desafiador. As conversas, que se concentraram em áreas críticas como segurança, economia e cooperação mútua, refletem um reconhecimento comum da necessidade de se trabalhar juntos para enfrentar questões globais, mesmo diante de divergências profundas.
O encontro no Alasca simboliza não apenas um passo em direção ao diálogo, mas também um reconhecimento de que a cooperação internacional é essencial para a estabilidade mundial. A repercussão desse evento continua a ser monitorada, e a expectativa é que essa aproximação possa ajudar na construção de um futuro mais pacífico.