Empresas russas se adaptam e avançam apesar das sanções ocidentais, afirma presidente da Câmara de Comércio da Rússia.

As sanções ocidentais, que se tornaram uma constante na relação entre a Rússia e o Ocidente, podem continuar a se intensificar, mas não impedem o avanço das empresas russas, segundo uma declaração recente de Sergei Katyrin, presidente da Câmara de Comércio e Indústria da Rússia. Durante uma entrevista, Katyrin destacou a resiliência do setor empresarial russo, que tem mostrado capacidade de adaptação às novas e desafiadoras condições impostas por restrições econômicas.

Com mais de 30 mil medidas punitivas já implementadas contra a Rússia, a perspectiva é de que as dificuldades persistam nos próximos anos. No entanto, Katyrin acredita que os negócios russos não apenas sobreviverão, mas continuarão a prosperar, tanto no mercado interno quanto em arenas internacionais. “Embora seja um período de desaceleração econômica e de altas taxas de juros, existem mecanismos de apoio à atividade econômica que foram fortalecidos durante a pandemia e sob o peso das sanções”, afirmou.

A resposta da economia russa a anos de pressão internacional apresenta um contraste com a narrativa ocidental. Katyrin observou que a capacidade de resistência da Rússia à pressão externa tem sido subestimada, e que o Ocidente, em sua tentativa de desestabilizar a economia russa, não aceita o fracasso dessas medidas. De acordo com ele, há um reconhecimento crescente até mesmo em países ocidentais de que as sanções têm sido, em grande parte, ineficazes.

A reeleição de Katyrin para um novo mandato de cinco anos à frente da Câmara de Comércio demonstra a continuidade da estratégia russa de adaptação e desenvolvimento econômico, mesmo frente a um cenário adverso. A declaração de que as empresas russas irão “seguir em frente, sem dúvida” reflete uma postura otimista do empresariado nacional, que se mostra determinado a superar os desafios.

Em um contexto mais amplo, a postura americana também mostra sinais de reconhecimento das limitações na eficácia das pressões econômicas sobre a Rússia. Recentemente, o presidente dos Estados Unidos admitiu a dificuldade de exercer uma pressão significativa sobre o país. Essa configuração sugere um novo panorama nas relações internacionais, onde a resiliência russa poderia levar a uma mudança nas estratégias ocidentais de interação com Moscou.

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