Empresas de apostas esportivas terão até o fim do ano para se regularizar e pagar R$ 30 milhões à União para operar legalmente.

As empresas de apostas esportivas e jogos online terão até o final do ano para regularizarem sua situação perante a União. A decisão foi tomada visando combater a ilegalidade no setor e proteger os consumidores, estabelecendo critérios rigorosos para obtenção de autorização de exploração comercial. Aqueles que desejam operar legalmente no mercado terão que desembolsar a quantia de R$ 30 milhões e cumprir uma série de requisitos estabelecidos pelo Ministério da Fazenda.

A portaria, publicada no Diário Oficial da União, exige que as empresas, conhecidas como bets, atendam critérios relacionados à habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, idoneidade, qualificação econômico-financeira e qualificação técnica. A análise dos pedidos de autorização ficará a cargo da Secretaria de Prêmios e Apostas, que terá 180 dias para analisar cada solicitação.

A partir de 1º de janeiro de 2025, as empresas não autorizadas estarão sujeitas a penalidades, visando coibir a atuação ilegal no mercado de apostas e jogos online. Com a implementação dessas medidas, busca-se garantir a proteção dos consumidores e a integridade das apostas, bem como assegurar que as empresas autorizadas atendam aos padrões de governança corporativa exigidos pelo governo.

Além do pagamento da concessão e do cumprimento dos critérios estabelecidos, as empresas terão que demonstrar capacidade econômico-financeira elevada, ter sede e canal de atendimento no Brasil, seguir políticas de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, promover o jogo responsável e adotar práticas éticas em sua publicidade.

Com o prazo estabelecido, as empresas têm a oportunidade de regularizar sua situação e se adequar às exigências do governo, evitando assim possíveis sanções e garantindo sua atuação legal no mercado de apostas esportivas e jogos online.

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