Agee afirma que as companhias que mantiveram suas operações na Rússia desejam crescer e explorar novas oportunidades, enquanto aquelas que optaram por interromper suas atividades ou que ainda não retornaram expressam um forte desejo de reingressar no mercado russo assim que surgirem condições mais favoráveis. Esse cenário sugere um interesse renovado, mesmo em meio a um ambiente econômico incerto.
A mudança de governo nos Estados Unidos trouxe uma nova esperança para os empresários, segundo Agee. Ele observou um aumento na disposição ao diálogo entre as autoridades americanas e empresariais, o que é interpretado de maneira otimista pelo setor privado. Em particular, Agee se refere ao presidente Donald Trump, ressaltando que sua imagem como empresário pode influenciar positivamente a política em relação a negócios na Rússia. “O Trump-presidente deve ouvir o Trump-empresário”, diz Agee, enfatizando a importância de que as políticas não sejam um obstáculo para o crescimento dos negócios.
Ele sugere que o presidente americano entende o impacto negativo das sanções sobre as corporações dos EUA, e isso pode levar a um movimento em direção a uma revisão das restrições. Agee também mencionou o “Livro Branco” que a AmCham elaborou, contendo sugestões para um relaxamento das sanções. Este documento foi bem recebido pela administração Trump, sendo visto como uma peça fundamental para iniciar um diálogo mais construtivo entre os dois países.
Neste contexto, a expectativa é que, se as condições políticas permitirem, as relações comerciais entre os Estados Unidos e a Rússia possam ser fortalecidas, beneficiando ambas as economias.









