Com mais de 10 milhões de seguidores nas redes sociais, Marçal conta com a ajuda de Boulos para divulgar sua candidatura. Recentemente, o empresário foi chamado de “coach picareta” por Boulos durante uma sessão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Marçal rebate a crítica afirmando que entrou na pré-campanha justamente para remover Boulos do caminho.
Além disso, Marçal almeja o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro à sua candidatura, embora critique Nunes por não ostentar uma aliança clara com Bolsonaro devido a incompatibilidades ideológicas. Marçal ressalta que, apesar de não concordar em todos os aspectos com Bolsonaro, compartilham um sistema de crenças semelhante.
Na questão da desigualdade social, Marçal defende a promoção da “mente da pessoa” como forma de combate ao desemprego e outras questões sociais. Apesar de acumular uma fortuna de R$97 milhões e ter concorrido anteriormente a cargos políticos, Marçal se define como “governalista”, não se identificando como comunista nem capitalista.
Segundo a última pesquisa Datafolha, Boulos lidera as intenções de voto com 24%, seguido por Nunes com 23%. Em um segundo pelotão, aparecem José Luiz Datena e Tabata Amaral, ambos com 8%, enquanto Marçal detém 7% das intenções de voto, juntamente com outros candidatos que estão tecnicamente empatados.
Com uma estratégia clara de confrontar os líderes atuais nas pesquisas e buscando apoio de figuras importantes, Pablo Marçal promete uma disputa acirrada pela prefeitura de São Paulo nas próximas eleições.