A equipe liderada pelo delegado Baena estava encarregada de investigar os assassinatos de dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta e Antônio Corona Neto, suspeitos de terem sido encomendados por Gritzbach. Fabio Baena, que atua como delegado de polícia desde 2002 e já passou por diversas delegacias importantes, foi transferido do DHPP após a investigação dos homicídios.
No acordo de delação, Gritzbach se comprometeu a fornecer informações sobre outros delegados e policiais, incluindo do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e de outros distritos policiais na zona leste de São Paulo. Segundo o documento, o delator alega possuir áudios que comprovam irregularidades e arbitrariedades por parte do delegado Baena e sua equipe.
Em relação à execução de Vinícius Gritzbach no aeroporto, quatro policiais militares que estavam encarregados da segurança do empresário no momento do ataque estão sob investigação devido à suspeita de envolvimento no crime. A dinâmica do atentado envolveu homens encapuzados que dispararam 29 tiros, resultando na morte do empresário e de um motorista de aplicativo. A polícia continua apurando os fatos e ouvindo os depoimentos dos envolvidos.
O acordo de delação de Gritzbach foi homologado pelo juiz Leonardo Valente Barreiros, e o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, anunciou o afastamento dos policiais civis citados na delação. A delação do empresário trouxe à tona questões sensíveis sobre a segurança pública e a conduta de autoridades policiais em São Paulo, gerando repercussão e exigindo medidas por parte das autoridades responsáveis.