A esposa da vítima descreveu Oseias como um homem honrado, bom pai e chefe de família atencioso. Ele era evangélico, gostava de tocar violão e ministrar hinos com palavras de libertação. O homem deixa dois filhos, de 13 e 11 anos, e é lembrado por sua família como um trabalhador dedicado e um exemplo de homem honrado.
O sequestro de Oseias começou a ser investigado após uma mulher registrar o suposto furto de seu carro. Os sequestradores, que mantinham a vítima como refém em troca do veículo, exigiram dinheiro para libertá-lo. A ação rápida da polícia levou à prisão dos criminosos e à libertação da vítima, que estava visivelmente sob efeito de drogas.
Durante o sequestro, Oseias foi constantemente dopado com Clonazepam, agredido e obrigado a assinar uma procuração para a transferência do veículo sob ameaça. A vítima foi encontrada três dias após o sequestro, atordoada, mas sem ferimentos graves. Infelizmente, Oseias veio a falecer em uma clínica de reabilitação após os oito dias de cativeiro.
Os criminosos envolvidos no sequestro e morte de Oseias enfrentarão acusações de extorsão mediante sequestro, tráfico de drogas e associação para o tráfico de entorpecentes. Caso os laudos do Instituto de Medicina Legal confirmem que a morte do empresário está ligada ao período em que foi dopado, os sequestradores podem ter suas penas duplicadas devido à gravidade do crime.
O caso revela a violência e a crueldade que muitas vezes acompanham os crimes de sequestro e extorsão. A morte de Oseias Eustáquio Pereira deixa uma família desolada e lança luz sobre a necessidade de combater de forma incansável essas práticas criminosas que causam tanto sofrimento e dor às vítimas e seus entes queridos.